23 de jul. de 2011

Posted by KARINE MENDANHA DE ARAÚJO Posted on 13:17 | No comments

Intolerância a lactose

   Durante o processo de digestão, a lactose deve ser hidrolisada no intestino delgado em glicose e galactose. A hidrólise da lactose é realizada por uma enzima, conhecida como lactase.
     Algumas pessoas têm má absorção ou  má digestão de lactose, isso porque  há um declínio na atividade da lactase na mucosa do intestino. Esse fenomeno é chamado hipolactasia e pode ser primária ou secundária.
    Após o desmame, ocorre uma redução geneticamente irreversível da atividade da lactase na maioria das populações do mundo, resultando em má absorção primária de lactose. A
hipolactasia também pode ser secundária a doenças que causem dano na  mucosa do intestino delgado ou que aumentem significativamente o tempo de trânsito intestinal, como nas enterites infecciosas, doença celíaca, doença inflamatória intestinal (especialmente doença de Crohn), enterites induzidas por drogas ou radiação e doença diverticular do cólon. Diferentemente da hipolactasia primária do adulto, a hipolactasia secundária é transitória e reversível.
   O aparecimento de sintomas abdominais por má absorção de lactose caracteriza a intolerância à lactose.



  Os sintomas típicos incluem dor abdominal, sensação de inchaço no abdome, flatulência, diarreia, borborigmos e, particularmente nos jovens, vômitos. A dor abdominal pode ser em cólica e frequentemente é localizada na região periumbilical ou quadrante inferior. As fezes usualmente são volumosas, espumosas e aquosas. Uma característica importante é que estes indivíduos, mesmo com quadro de diarreia crônica, geralmente não perdem peso. Em alguns casos a motilidade gastrintestinal está diminuída e os indivíduos podem se apresentar com constipação.
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