25 de mar. de 2011

Posted by KARINE MENDANHA DE ARAÚJO Posted on 11:15 | 1 comment

Obesidade

         













 De acordo com a OMS, a obesidade é uma doença crônica em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afetar a saúde, e reduzir a qualidade de vida. Ela tem enorme prevalência nos países desenvolvidos e em desenvolvimento; atinge homens e mulheres, de todas as idades e etnias.
           O excesso de gordura resulta de sucessivos balanços energéticos positivos, em que a quantidade de energia ingerida é superior à quantidade de necessária. Os fatores que determinam este desequilíbrio são complexos que podem ter origem genética, metabólica, ambiental e psicológica (comportamental).
          Levar uma vida sedentária, ingerir grandes quantidades de carboidratos, lipídios e
álcool; comer por ansiedade, raiva ou tristeza; período de gestação ou menopausa; uso de medicamentos antidepressivos e presença de doenças como o hipotireoidismo são alguns fatores de risco da obesidade.
          Essa doença pode causar grandes conseqüências na saúde, pois acarreta uma série de doenças como: colesterol alto,
hipertensão, doenças dificuldade de respirar, problemas hepáticos, apnéia do sono, infertilidade, amenorréia (ausência anormal da menstruação), carcinoma da mama, fadiga, diminuição das funções motoras e doenças comportamentais e psicológicas.
          Essas doenças psicológicas e comportamentais merecem uma maior atenção, pois têm sido as principais causas e conseqüências da obesidade em mulheres. O indivíduo obeso além da sua gordura corporal, leva consigo fatores psicológicos como descriminação, rejeição, auto-estima baixa, sentimentos esses que o levam a aumentar seu consumo alimentar e com isso ganhar peso. É notável que em sua maioria, obesos se tornam ou se mantém assim por fatores psicológicos que o fazem comer mais do que precisa, pois muitos buscam na comida sua válvula de escape. A obesidade um ciclo vicioso, onde se come para um bem estar, só que esse bem estar nunca vem e com isso o indivíduo continua comendo e aumentando seu peso. Seus problemas psicológicos só tendem a aumentar!
         Os principais indícios de que o paciente obeso precisa de acompanhamento psicológico são basicamente quando este está deprimido, ou se retrai e não sai de casa, rejeitando o convite de amigos. Com meninas é mais comum. As amigas chamam pra sair e a menina fica em casa, achando que todos vão ficar reparando ou não vai á praia, porque acha que todas as pessoas vão para pra olhar suas “gordurinhas”. Aproximadamente 30% das pessoas que procuram tratamento para emagrecer apresentam depressão.
        As primeiras dietas são sempre coroadas de êxito. A perda de peso na maioria das primeiras tentativas é facilmente compreendida pelo maior engajamento dos pacientes nas dietas propostas e nas várias mudanças no estilo de vida para que se disponha a fazer. No entanto, a manutenção de peso é a parte mais difícil dos tratamentos para obesidade, pois os pacientes voltam a engordar; e novas dietas são implementadas trazendo á tona a noção da fragilidade da perda de peso.
        Assim o tratamento ideal para a obesidade é a associação da dietoterapia com a psicoterapia, e dependendo do caso, a intervenção do tratamento farmacológico.   
          

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  • Karine Mendanha

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